Karla Skarine, cantora, nascida no Rio de Janeiro, foi criada na quadra de Caprichosos de Pilares. Cresceu ouvindo Dalva de Oliveira, Noel Rosa, Bete Carvalho, Clara Nunes, Paulinho da Viola, entre outros sambistas.
Neta de Mário Bellas (ex jogador do Fluminense) e Jefferson Barbosa (compositor) - este último fazia canções para Dalva de Oliveira e Herivelto Martins cantarem na Rádio Nacional - puxou suas raízes e é apaixonada pelo futebol carioca e por música brasileira.
Influenciada pelo samba, escreveu sua primeira composição com apenas sete anos de idade. Daí pra frente não parou mais de compor. Com 15 anos Karla fez a canção "Noite", que veio gravar mais tarde.
Radicada no Espírito Santo, em 2010, lançou o Caravela, seu primeiro cd, produzido pelo músico Alexandre Lima e co-produzido pelo radialista Fábio Pirajá.
Este trabalho rendeu bons frutos, entre eles, o convite para a música "Noite" participar da trilha sonora do curta metragem capixaba "A Pressa é Inimiga da Digestão", de Sérgio Medeiros e Andra Valladares. Após este trabalho, foi convidada para integrar o longa "Helena" de Machado de Assis e já confirmou sua presença.
Karla também faz parte do grupo vocal Vozes da Vila, junto aos músicos Andra Valladares, Barbosa Lima e Horácio Xavier.
Recentemente lançou seu segundo projeto, o cd "Remixes, Releituras e Afins..." Produzido por Fábio Pirajá. Trata-se de um cd comemorativo, um registro para divulgação dos seus dez anos de carreira profissional.
Em seu próximo passo, a cantora pretende resgatar suas origens e dedicar-se ao samba. Para isto novas composições já estão no forno.
Sunday, November 03, 2013
Tuesday, October 08, 2013
Saturday, October 05, 2013
FDS
Hoje eu queria sair pra dançar...
Dançar muito...
Beber, tomar um porre daqueles!
Voltar pra casa molhada de suor, descalça, levando comigo o sol nascente e um pão quente... Com um cansaço gostoso, daqueles que no fundo nos descansam e lavam nossa alma para mais uma semana de rotina.
Tem muito tempo que não sei o que é isso... Anos e anos...
É um querer tolhido.
Nunca consigo.
Nunca mais.
Uma pena que idade esteja mais relacionada à cabeça que ao corpo.
Eu tenho 38 anos, mas por mais que a vida insista em me podar, por mais que não tenha mais aonde ou com quem me divertir de forma insana, não consigo parar de sonhar como se tivesse 15. Ou de lembrar, como se tivesse 80...
Dançar muito...
Beber, tomar um porre daqueles!
Voltar pra casa molhada de suor, descalça, levando comigo o sol nascente e um pão quente... Com um cansaço gostoso, daqueles que no fundo nos descansam e lavam nossa alma para mais uma semana de rotina.
Tem muito tempo que não sei o que é isso... Anos e anos...
É um querer tolhido.
Nunca consigo.
Nunca mais.
Uma pena que idade esteja mais relacionada à cabeça que ao corpo.
Eu tenho 38 anos, mas por mais que a vida insista em me podar, por mais que não tenha mais aonde ou com quem me divertir de forma insana, não consigo parar de sonhar como se tivesse 15. Ou de lembrar, como se tivesse 80...
Monday, September 30, 2013
Desculpem a demora em escrever aqui, mas estou cada vez mais sem tempo... Graças à Deus, rs.
Tô passando rápido só pra divulgar o meu clipe "NOITE", do cd "Remix, Releituras e Afins..."
Aproveito pra falar também que dia 29/10 estarei cantando no Shopping Praia da Costa, às 20:00. Entre as canções que vou cantar, claro, está a deste clipe!
Espero todos vocês por lá!
Bjin
KS2
Monday, July 29, 2013
Insight
HIPOCRISIA NO ESPELHO
Acordei
Repare o que vejo!
Nunca fui o que pensei
Nunca fui o que pensei
Olho para o lado, agora é diferente
O que estava embaçado
Pareceu claro, evidente...
"Tudo interesse!"
-pensei bestificada
Como eu era boba, vivia enganada!
Vou recriar as ideias
Colocar a cabeça em ordem
Me enquadrar neste novo mundo
Rogo que não me deixem ficar como os que julgo
Friday, July 26, 2013
Até o fim
Até o fim (Karla Skarine)
Os versos estão calados
Presos, atados em nós
Tiraram deles a crença
E ficaram, quietos, à sós
Já não tem mais importância
Saber que não há lealdade
Fica apenas a lembrança
Do compromisso com a verdade
Pessoas não dizem nada
Que possa acalentar
Não é mais como antes
Aquele carinho, aquele gostar
Não existe mais isto
A regra é indivídual
O que resta agora
Não vale lutar à pena.
Deixem que os dias passem
Um a um, sem pressa...
Até sair deste mundo atroz.
Fica a experiência de saber
Que gritamos a vida inteira.
Mas gritamos sem termos voz.
Os versos estão calados
Presos, atados em nós
Tiraram deles a crença
E ficaram, quietos, à sós
Já não tem mais importância
Saber que não há lealdade
Fica apenas a lembrança
Do compromisso com a verdade
Pessoas não dizem nada
Que possa acalentar
Não é mais como antes
Aquele carinho, aquele gostar
Não existe mais isto
A regra é indivídual
O que resta agora
Não vale lutar à pena.
Deixem que os dias passem
Um a um, sem pressa...
Até sair deste mundo atroz.
Fica a experiência de saber
Que gritamos a vida inteira.
Mas gritamos sem termos voz.
Wednesday, May 15, 2013
Paixão
O que causa a paixão em um ser humano?
Muitas vezes é somente a beleza, trazendo à tona todo um interesse e uma gama de expectativas que com o tempo aprimoram ou somem.
No momento estou apaixonada, por um cãozinho chamado Boo...
Eu quero...
:)
Muitas vezes é somente a beleza, trazendo à tona todo um interesse e uma gama de expectativas que com o tempo aprimoram ou somem.
No momento estou apaixonada, por um cãozinho chamado Boo...
Eu quero...
:)
Tuesday, May 14, 2013
Minha vida em uns Minutos
Depois de ficar uns bons minutos tentando reativar minha conta, pois havia esquecido a senha, só para variar, finalmente estou aqui. Que felicidade!
Tive que confirmar tanta coisa, que acabou passando pela minha cabeça um filme de toda minha vida...
-
Tive que confirmar tanta coisa, que acabou passando pela minha cabeça um filme de toda minha vida...
-
Minha vida em uns minutos...
Oi, eu nasci no Rio de janeiro no
dia 29/05/1975, com o nome de Karla Barbosa de Oliveira. Batizada, crismada,
católica sem vergonha que não tem saco pra frequentar a missa, mas não deixa
ninguém falar mal da igreja...
Aos 4 anos entrei para o jardim
de infância e não posso dizer que vida estudantil foi inicialmente brilhante.
Repeti a quarta e a sétima séries... Não era o que se chama de “aluna
exemplar”, tinha muitas dificuldades. Entretanto, era estudiosa e nunca dava
trabalho na parte comportamental. Sempre fiz tudo certinho, era a primeira
aluna da fileira do meio, aquela que o professor consulta o caderno pra ver
aonde parou.
Aos cinco anos me mudei para o
Espírito Santo devido a uma transferência do trabalho do meu pai, que era
militar. Fui parar em Cachoeiro do Itapemirim, aonde estudei no Colégio Jesus
Cristo Rei. Foi lá que reprovei na quarta série... Eu amava matemática, mas
este sentimento não foi muito recíproco... Isto posto, resolvi investi na dança, após ter
ganhado de uma tia o genial disco do Michael Jackson (triller) que
definitivamente me fez começar a gostar de música.
Quando entrei na adolescência, o
exército transferiu o meu pai para o Vale do Jequitinhonha (isso mesmo, divisa
de Minas com Bahia!). Lá passei três dos melhores anos da minha vida, comendo
manga e siriguela do pé, brincando de Tarzan e Jane, tentando alfabetizar meus
irmãos (isso não deu certo...) e desviando dos sapos e cobras atropelados pelo
meio da rua! Que nojo!
Quando voltei para o Espírito
Santo, já com meus 15 anos, tive novas experiências mas vivi um bom tempo de
nostalgia, com vontade de voltar para as Minas Gerais. Mas esse tempo passou no
momento em que conheci a Blow Up, uma boate daqui. Eu me lembro até hoje do
deslumbre que foi olhar uma luz vinda de um estrobo... Eu era muito esquisita
lá dentro. Visualmente não fazia mesmo parte daquilo. Imaginem uma menina com
um sotaque meio baiano, meio mineiro... Imagina o bullying (que não tinha esse
nome na época, mas já existia). Eu era aquela menina feia, sem sal, gorda, que sobra
no final das festas, que não dançava, não cantava e tinha péssimo inglês. Pra
aprender informática fui trabalhar em um curso de informática. Pra aprender
inglês tive que fazer o mesmo...
Um dia fui dormir e quando acordei,
era relações públicas da Blow Up, popular, estilo líder de torcida. Carteira
assinada, namorada do DJ, estudante do melhor cursinho do estado. Achava que estava abafando, tadinha. Mais tarde
fiquei noiva e mais tarde ainda terminei o noivado. Aos 23 anos conheci o
carinha que namoraria por 5 anos e que mais tarde me daria um filho. Grávida e
desesperada por uma profissão, fiz vestibular e passei para arte na UFES.
Sempre quis estudar na UFES, entrar lá foi um sonho realizado, me formar então
nem se fala. E eu gostei dessa brincadeira. Sabe essa coisa de realizar sonhos
que não parecem possíveis? Pois é... Eu gostei disso. Segui, incorrigível,
dançando e cantando no quarto para total desespero dos meus pais. E dos
vizinhos... Resolvi reativar um antigo sonho, o de cantar. Me lembro das risadas
que arranquei quando finalmente afirmei que queria ser cantora, em 1998... E
comecei a estudar violão em 1999. Em 2002 gravei “Vem dançar”, meu primeiro
single. Não tenho coragem de divulgar. Fivou muito ruim, rs. Mas eu gostei, na
época. O namorado se foi, o filho (RAFAEL) ficou e com ele a necessidade de
surgir uma mãe equilibrada, centrada... Tudo o que eu não fui. Sempre ouvi
música com o som alto, usei fone, dancei no banheiro, paguei mico, fui
politicamente incorreta, toda errada... Meu filho me corrige o tempo todo “Mãe,
você racha a minha cara...”. Mãe biruta, filho conservador. Ele diminui o som
do meu carro! Pelo menos ele não curte funk. Eu gosto de funk, mas só quando
estou no final da festa, com o último copo de drink na mão.
Segui em frente e acreditei no
meu potencial de cantora que segui o conselho do meu pai: “vc quer cantar,
minha filha, então aprende...”. E eu fui fazer aulas de canto. Depois fui fazer
meu segundo single, que teve seu primeiro remix tocado muitas e muitas vezes na
rádio Via FM. Este ficou bom mesmo! Mas não era o suficiente, eu queria o CD...
Em meio a tudo isso eu segui
lecionando arte. E misturei tudo, o palco com a sala de aula, os alunos com os
fãs... Minha vida bagunçou ainda mais. Mas gosto assim, é uma bagunça
organizada, sabe? Essa sou eu, não podia ser diferente. Cuidei do jardim,
borboletas vieram e acabei conhecendo o Fábio, meu companheiro até os dias
atuais. A ele devo a expansão do conhecimento musical e a autocrítica que
tenho. Se sou esta maravilha que sou hoje, devo muito ao Fábio.
Tem gente que odeia o meu jeito,
mas tem muito mais gente que me ama, então acho que tô no lucro.
Fui seguindo meu destino até que
me contrataram para dar aulas em escolas particulares. Lecionei em quase todas
que vocês conhecem. Em 2009 fui parar naquela em que eu estudei logo que
cheguei aqui, aonde mais sofri discriminação em toda a minha vida estudantil.
Dar aulas lá foi um desafio. Lembra do bullying que não tinha este nome? Pois é,
fui tentar me reafirmar naquele local. Fiquei lá por alguns anos, mas ainda não
me adaptei à burguesia. Tinha muita gente boa por lá, mas o cheiro fétido dos
burgueses abafa o aroma das tulipas...
Achei meu rumo quando entrei para
uma nova escola particular, em 2012. Ah, aulas de teatro, dança, coreografias,
música, enfim me encontrei. Lancei meu segundo cd, que não conseguiu ter um
show decente, mas foda-se, eu não preciso muito disto. Sou uma artista
diferente que não precisa babar ovo de ninguém para fazer o que quero. Aprendi
isso. Goste você de mim ou não, eu vou fazer o que tiver de fazer. Fico em casa
nas noites em que quero e saio quando quero, canto quando quero, leciono porque
quero.
Gosto do contato que tenho com os
jovens e me sinto jovem com eles.
Hoje faço parte de um grupo vocal
que canta poesias e escrevo poesias também. Ainda falta fazer muitas coisas,
lançar meu livro sobre o Sítio Histórico da Prainha de Vila Velha, ser diretora
da escola que leciono atualmente, entrar para a política, estudar na Europa, e
fazer algo de poderoso pela cultura deste lugar esquecido culturalmente pelo
Brasil. Esta sou eu, que há dez anos mudei de nome, pois ninguém me conhece
como meu nome de batismo, e sim Karla Skarine. Uso o sobrenome da minha avó
paterna, italiana, em homenagem ao meu pai e sua forma incrédula de por fé em minhas
opções. Mas acreditem, amo tanto o “Skarine” que estou abrindo um processo para
incluí-lo em minha identidade, pois não quero ter somente o sangue italiano, quero o nome também.
Enfim, fiz uma viagem!
Saturday, February 02, 2013
Bom dia! Feliz 2013! (Rs!!!)
Querido diário virtual,
Faz tanto tempo eu não escrevo...
Realmente tenho andado muito ocupada. Minhas férias foram uma baita correria...
Coisas boas e coisas ruins aconteceram.
Viajei para Itacaré e quando estava me divertindo muito mesmo, fui surpreendida com a convocação na Prefeitura da Serra... Tive crises de choro por achar que teria perdido a vaga...
Mas não perdi!
:)
Depois de uma semana de corre-corre e exames, finalmente consegui. "Ufa,", pensei... "Agora posso curtir mais uma semana de folga..."
Folga? O que é isso para uma mãe?
O que é isto para uma mãe cujo filho apresenta sintomas de dengue???
Pois é!
E o Rafinha ficou internado por alguns dias... Três longos dias...
Enfim, depois de amanhã, volto às aulas...
Mais um ano em que minha principal promessa vai pelos ares:
"NESTE ANO EU NÃO VOU CORRER, FAREI TUDO COM CALMA..." Sei...
Faz tanto tempo eu não escrevo...
Realmente tenho andado muito ocupada. Minhas férias foram uma baita correria...
Coisas boas e coisas ruins aconteceram.
Viajei para Itacaré e quando estava me divertindo muito mesmo, fui surpreendida com a convocação na Prefeitura da Serra... Tive crises de choro por achar que teria perdido a vaga...
Mas não perdi!
:)
Depois de uma semana de corre-corre e exames, finalmente consegui. "Ufa,", pensei... "Agora posso curtir mais uma semana de folga..."
Folga? O que é isso para uma mãe?
O que é isto para uma mãe cujo filho apresenta sintomas de dengue???
Pois é!
E o Rafinha ficou internado por alguns dias... Três longos dias...
Enfim, depois de amanhã, volto às aulas...
Mais um ano em que minha principal promessa vai pelos ares:
"NESTE ANO EU NÃO VOU CORRER, FAREI TUDO COM CALMA..." Sei...
Sem título (Karla Skarine 02/02/2013)
Revivendo as memórias
Que guardo e sei de cor
Hoje salta às vistas
Algo que não convém
Leio teus escritos
E vem a preocupação
Entro em agonia
Estágio que vai além
Te mostro meu drama
Meus medos, meus monstros
E quem sabe, assim, de repente
Viva uma história diferente
Que eu encare o passado sem medo
E que seja feliz de verdade
Que não viva uma vida em segredo
E não fique na saudade
Saudade que traz à tona
Lembranças que não tenho
Que faz o tempo esperar
Que vive de meias-verdades
Por direito e por merecimento
Sei que chegou minha hora
Espero um renascimento
Há tanta vida lá fora...
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