Sunday, November 03, 2013

Release (Novembro 2013)

Karla Skarine, cantora, nascida no Rio de Janeiro, foi criada na quadra de Caprichosos de Pilares. Cresceu ouvindo Dalva de Oliveira, Noel Rosa, Bete Carvalho, Clara Nunes, Paulinho da Viola, entre outros sambistas.
Neta de Mário Bellas (ex jogador do Fluminense) e Jefferson Barbosa (compositor) - este último fazia canções para Dalva de Oliveira e Herivelto Martins cantarem na Rádio Nacional - puxou suas raízes e é apaixonada pelo futebol carioca e por música brasileira.
Influenciada pelo samba, escreveu sua primeira composição com apenas sete anos de idade. Daí pra frente não parou mais de compor. Com 15 anos Karla fez a canção "Noite", que veio gravar mais tarde.
Radicada no Espírito Santo, em 2010, lançou o Caravela, seu primeiro cd, produzido pelo músico Alexandre Lima e co-produzido pelo radialista Fábio Pirajá.
Este trabalho rendeu bons frutos, entre eles, o convite para a música "Noite" participar da trilha sonora do curta metragem capixaba "A Pressa é Inimiga da Digestão", de Sérgio Medeiros e Andra Valladares. Após este trabalho, foi convidada para integrar o longa "Helena" de Machado de Assis e já confirmou sua presença.
Karla também faz parte do grupo vocal Vozes da Vila, junto aos músicos Andra Valladares, Barbosa Lima e Horácio Xavier.
Recentemente lançou seu segundo projeto, o cd "Remixes, Releituras e Afins..." Produzido por Fábio Pirajá. Trata-se de um cd comemorativo, um registro para divulgação dos seus dez anos de carreira profissional.
Em seu próximo passo, a cantora pretende resgatar suas origens e dedicar-se ao samba. Para isto novas composições já estão no forno.

Saturday, October 05, 2013

FDS

Hoje eu queria sair pra dançar...
Dançar muito...
Beber, tomar um porre daqueles!
Voltar pra casa molhada de suor, descalça, levando comigo o sol nascente e um pão quente... Com um cansaço gostoso, daqueles que no fundo nos descansam e lavam nossa alma para mais uma semana de rotina.
Tem muito tempo que não sei o que é isso... Anos e anos...
É um querer tolhido.
Nunca consigo.
Nunca mais.
Uma pena que idade esteja mais relacionada à cabeça que ao corpo.
Eu tenho 38 anos, mas por mais que a vida insista em me podar, por mais que não tenha mais aonde ou com quem me divertir de forma insana, não consigo parar de sonhar como se tivesse 15. Ou de lembrar, como se tivesse 80...

Monday, September 30, 2013

Ei pessoas!
Desculpem a demora em escrever aqui, mas estou cada vez mais sem tempo... Graças à Deus, rs.
Tô passando rápido só pra divulgar o meu clipe "NOITE", do cd "Remix, Releituras e Afins..."
Aproveito pra falar também que dia 29/10 estarei cantando no Shopping Praia da Costa, às 20:00. Entre as canções que vou cantar, claro, está a deste clipe!
Espero todos vocês por lá!
Bjin
KS2

Monday, July 29, 2013

Insight

HIPOCRISIA NO ESPELHO
Acordei
Repare o que vejo!
Nunca fui o que pensei
Olho para o lado, agora é diferente
O que estava embaçado
Pareceu claro, evidente...
"Tudo interesse!"
-pensei bestificada
Como eu era boba, vivia enganada!
Vou recriar as ideias
Colocar a cabeça em ordem
Me enquadrar neste novo mundo
Rogo que não me deixem ficar como os que julgo

Friday, July 26, 2013

Até o fim

Até o fim (Karla Skarine)


Os versos estão calados
Presos, atados em nós
Tiraram deles a crença
E ficaram, quietos, à sós
Já não tem mais importância
Saber que não há lealdade
Fica apenas a lembrança
Do compromisso com a verdade
Pessoas não dizem nada
Que possa acalentar
Não é mais como antes
Aquele carinho, aquele gostar
Não existe mais isto
A regra é indivídual
O que resta agora
Não vale lutar à pena.
Deixem que os dias passem
Um a um, sem pressa...
Até sair deste mundo atroz.
Fica a experiência de saber
Que gritamos a vida inteira.
Mas gritamos sem termos voz.

Wednesday, May 15, 2013

Paixão

O que causa a paixão em um ser humano?
Muitas vezes é somente a beleza, trazendo à tona todo um interesse e uma gama de expectativas que com o tempo aprimoram ou somem.
No momento estou apaixonada, por um cãozinho chamado Boo...
Eu quero...
:)






Tuesday, May 14, 2013

Minha vida em uns Minutos

Depois de ficar uns bons minutos tentando reativar minha conta, pois havia esquecido a senha, só para variar, finalmente estou aqui. Que felicidade!
Tive que confirmar tanta coisa, que acabou passando pela minha cabeça um filme de toda minha vida...
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Minha vida em uns minutos...
Oi, eu nasci no Rio de janeiro no dia 29/05/1975, com o nome de Karla Barbosa de Oliveira. Batizada, crismada, católica sem vergonha que não tem saco pra frequentar a missa, mas não deixa ninguém falar mal da igreja...
Aos 4 anos entrei para o jardim de infância e não posso dizer que vida estudantil foi inicialmente brilhante. Repeti a quarta e a sétima séries... Não era o que se chama de “aluna exemplar”, tinha muitas dificuldades. Entretanto, era estudiosa e nunca dava trabalho na parte comportamental. Sempre fiz tudo certinho, era a primeira aluna da fileira do meio, aquela que o professor consulta o caderno pra ver aonde parou.
Aos cinco anos me mudei para o Espírito Santo devido a uma transferência do trabalho do meu pai, que era militar. Fui parar em Cachoeiro do Itapemirim, aonde estudei no Colégio Jesus Cristo Rei. Foi lá que reprovei na quarta série... Eu amava matemática, mas este sentimento não foi muito recíproco...  Isto posto, resolvi investi na dança, após ter ganhado de uma tia o genial disco do Michael Jackson (triller) que definitivamente me fez começar a gostar de música.
Quando entrei na adolescência, o exército transferiu o meu pai para o Vale do Jequitinhonha (isso mesmo, divisa de Minas com Bahia!). Lá passei três dos melhores anos da minha vida, comendo manga e siriguela do pé, brincando de Tarzan e Jane, tentando alfabetizar meus irmãos (isso não deu certo...) e desviando dos sapos e cobras atropelados pelo meio da rua! Que nojo!
Quando voltei para o Espírito Santo, já com meus 15 anos, tive novas experiências mas vivi um bom tempo de nostalgia, com vontade de voltar para as Minas Gerais. Mas esse tempo passou no momento em que conheci a Blow Up, uma boate daqui. Eu me lembro até hoje do deslumbre que foi olhar uma luz vinda de um estrobo... Eu era muito esquisita lá dentro. Visualmente não fazia mesmo parte daquilo. Imaginem uma menina com um sotaque meio baiano, meio mineiro... Imagina o bullying (que não tinha esse nome na época, mas já existia). Eu era aquela menina feia, sem sal, gorda, que sobra no final das festas, que não dançava, não cantava e tinha péssimo inglês. Pra aprender informática fui trabalhar em um curso de informática. Pra aprender inglês tive que fazer o mesmo...
Um dia fui dormir e quando acordei, era relações públicas da Blow Up, popular, estilo líder de torcida. Carteira assinada, namorada do DJ, estudante do melhor cursinho do estado. Achava que estava abafando, tadinha. Mais tarde fiquei noiva e mais tarde ainda terminei o noivado. Aos 23 anos conheci o carinha que namoraria por 5 anos e que mais tarde me daria um filho. Grávida e desesperada por uma profissão, fiz vestibular e passei para arte na UFES. Sempre quis estudar na UFES, entrar lá foi um sonho realizado, me formar então nem se fala. E eu gostei dessa brincadeira. Sabe essa coisa de realizar sonhos que não parecem possíveis? Pois é... Eu gostei disso. Segui, incorrigível, dançando e cantando no quarto para total desespero dos meus pais. E dos vizinhos... Resolvi reativar um antigo sonho, o de cantar. Me lembro das risadas que arranquei quando finalmente afirmei que queria ser cantora, em 1998... E comecei a estudar violão em 1999. Em 2002 gravei “Vem dançar”, meu primeiro single. Não tenho coragem de divulgar. Fivou muito ruim, rs. Mas eu gostei, na época. O namorado se foi, o filho (RAFAEL) ficou e com ele a necessidade de surgir uma mãe equilibrada, centrada... Tudo o que eu não fui. Sempre ouvi música com o som alto, usei fone, dancei no banheiro, paguei mico, fui politicamente incorreta, toda errada... Meu filho me corrige o tempo todo “Mãe, você racha a minha cara...”. Mãe biruta, filho conservador. Ele diminui o som do meu carro! Pelo menos ele não curte funk. Eu gosto de funk, mas só quando estou no final da festa, com o último copo de drink na mão.
Segui em frente e acreditei no meu potencial de cantora que segui o conselho do meu pai: “vc quer cantar, minha filha, então aprende...”. E eu fui fazer aulas de canto. Depois fui fazer meu segundo single, que teve seu primeiro remix tocado muitas e muitas vezes na rádio Via FM. Este ficou bom mesmo! Mas não era o suficiente, eu queria o CD...
Em meio a tudo isso eu segui lecionando arte. E misturei tudo, o palco com a sala de aula, os alunos com os fãs... Minha vida bagunçou ainda mais. Mas gosto assim, é uma bagunça organizada, sabe? Essa sou eu, não podia ser diferente. Cuidei do jardim, borboletas vieram e acabei conhecendo o Fábio, meu companheiro até os dias atuais. A ele devo a expansão do conhecimento musical e a autocrítica que tenho. Se sou esta maravilha que sou hoje, devo muito ao Fábio.
Tem gente que odeia o meu jeito, mas tem muito mais gente que me ama, então acho que tô no lucro.
Fui seguindo meu destino até que me contrataram para dar aulas em escolas particulares. Lecionei em quase todas que vocês conhecem. Em 2009 fui parar naquela em que eu estudei logo que cheguei aqui, aonde mais sofri discriminação em toda a minha vida estudantil. Dar aulas lá foi um desafio. Lembra do bullying que não tinha este nome? Pois é, fui tentar me reafirmar naquele local. Fiquei lá por alguns anos, mas ainda não me adaptei à burguesia. Tinha muita gente boa por lá, mas o cheiro fétido dos burgueses abafa o aroma das tulipas...
Achei meu rumo quando entrei para uma nova escola particular, em 2012. Ah, aulas de teatro, dança, coreografias, música, enfim me encontrei. Lancei meu segundo cd, que não conseguiu ter um show decente, mas foda-se, eu não preciso muito disto. Sou uma artista diferente que não precisa babar ovo de ninguém para fazer o que quero. Aprendi isso. Goste você de mim ou não, eu vou fazer o que tiver de fazer. Fico em casa nas noites em que quero e saio quando quero, canto quando quero, leciono porque quero.
Gosto do contato que tenho com os jovens e me sinto jovem com eles.
Hoje faço parte de um grupo vocal que canta poesias e escrevo poesias também. Ainda falta fazer muitas coisas, lançar meu livro sobre o Sítio Histórico da Prainha de Vila Velha, ser diretora da escola que leciono atualmente, entrar para a política, estudar na Europa, e fazer algo de poderoso pela cultura deste lugar esquecido culturalmente pelo Brasil. Esta sou eu, que há dez anos mudei de nome, pois ninguém me conhece como meu nome de batismo, e sim Karla Skarine. Uso o sobrenome da minha avó paterna, italiana, em homenagem ao meu pai e sua forma incrédula de por fé em minhas opções. Mas acreditem, amo tanto o “Skarine” que estou abrindo um processo para incluí-lo em minha identidade, pois não quero ter somente o sangue italiano, quero o nome também.
Enfim, fiz uma viagem!



Saturday, February 02, 2013

Bom dia! Feliz 2013! (Rs!!!)

Querido diário virtual,
Faz tanto tempo eu não escrevo...
Realmente tenho andado muito ocupada. Minhas férias foram uma baita correria...
Coisas boas e coisas ruins aconteceram.
Viajei para Itacaré e quando estava me divertindo muito mesmo, fui surpreendida com a convocação na Prefeitura da Serra... Tive crises de choro por achar que teria perdido a vaga...
Mas não perdi!
:)
Depois de uma semana de corre-corre e exames, finalmente consegui. "Ufa,", pensei... "Agora posso curtir mais uma semana de folga..."
Folga? O que é isso para uma mãe?
O que é isto para uma mãe cujo filho apresenta sintomas de dengue???
Pois é!
E o Rafinha ficou internado por alguns dias... Três longos dias...
Enfim, depois de amanhã, volto às aulas...
Mais um ano em que minha principal promessa vai pelos ares:
"NESTE ANO EU NÃO VOU CORRER, FAREI TUDO COM CALMA..." Sei...

Sem título (Karla Skarine 02/02/2013)


Revivendo as memórias
Que guardo e sei de cor
Hoje salta às vistas
Algo que não convém

Leio teus escritos
E vem a preocupação
Entro em agonia
Estágio que vai além

Te mostro meu drama
Meus medos, meus monstros
E quem sabe, assim, de repente
Viva uma história diferente

Que eu encare o passado sem medo
E que seja feliz de verdade
Que não viva uma vida em segredo
E não fique na saudade

Saudade que traz à tona
Lembranças que não tenho
Que faz o tempo esperar
Que vive de meias-verdades

Por direito e por merecimento
Sei que chegou minha hora
Espero um renascimento
Há tanta vida lá fora...