Amor, aceitação.
Como amar de verdade se não conseguimos nos ver e nem aceitarmos como somos realmente?
Queremos sempre ser outra pessoa, achamos que os outros são sempre mais felizes do que nós.
Ledo engano, todos têm problemas a resolver, mesmo aqueles que a primeira vista parecem ser resolvidos e serenos.
Aceitar as nossas limitações e também as nossas virtudes pode ser um caminho.
Ao nos aceitarmos, aprendemos a aceitar o outro e o mundo assim como são.
Podemos ver em tudo o que existe instrumentos para a nossa evolução.
Mesmo as dificuldades devem ser vistas como trampolins que nos impulsionam para níveis mais elevados.
Amar é aceitar sem julgar, apenas observando com profundidade todas as questões, sentimentos e emoções...
Não precisamos fingir, inventar personagens para agradar ou conquistar as pessoas, basta que sejamos o que somos, sem máscaras.
Simplesmente sendo o que se é...
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Pois é...
Eu já sabia, eu já sabia...
rs!
Tuesday, July 31, 2007
Tuesday, July 24, 2007
Reticências

Não era para eu estar dormindo agora?
Por que esta torneira está aberta?
Prefiro escutar F.M.
A viver para andar de bicicleta
Qual o motivo da canção?
Sempre que as beldades descem o morro
Lotam a liquidação
Se ele se perde, morro
Cada um com seu problema
Buscando solução
Enfrentando seu dilema
Dizendo sim ou não
Caminhando na calçada
A moça anda assustada
Parece escutar o coração
Parece fugir da razão
Você pode esperar?
O vizinho reclamou...
"Enquanto tudo acelera e pede pressa
Eu me recuso, faço hora, vou na valsa..."
... E vida não pára...
Thursday, July 05, 2007
ESTRANHO

ESTÁGIOS (Karla Skarine 28/01/2007)
REGISTRADA
É engraçado como as coisas atingem um estágio esquisito demais...
É engraçado como as coisas atingem um estágio esquisito!
A vida brinca, nos ensina e nos afasta Nos dá tempo pra voltar atrás (esquisito demais)
E tudo passa, faça planos mais bonitos, não desista de viver em paz
Gente, tempo, mente de neon
Estágios naufragados do meu som
Estranho como em qualquer lugar
Arrumo uma maneira de afastar, ou não
Um dia Zeus, um dia eu e
Morpheus
Andando pelas águas pra verificar
Que tudo posso, atravesso o infinito
Mas continuo sendo um esquisito!
Tuesday, July 03, 2007
DESPRENDIMENTO

Não sacaneio quase ninguém, mas ser vingativa me faz às vezes ser sacana além do que gostaria.
Mantenho distância de quem me faz mal.
Ando de chinelo nos dias frios, evito gelado, sigo em paz.
Uso óculos escuros.
Não arranjo tempo para ler todos os livros que interessam.
Falo baixo.
Durmo relativamente bem.
Ou não durmo.
Às vezes, penso.
Não gosto muito de pensar. Meus pensamentos me atropelam, dão revolta, saio do sério.
Pensei muito nestes anos todos.
Me destruí.
Me instruí.
Cresci.
Sem sombra de dúvidas, sou hoje um ser humano melhor, mais sofrido talvez, porém infinitamente superior a quem eu era.
Aprendi a valorizar muitas coisas, e a desvalorizar outras.
POLÍTICA DO DESPRENDIMENTO.
Isto, ao mesmo tempo em que me proporciona um certo conforto (o conforto de nunca sentir medo de perder), está me causando um mal estar nos dias recentes.
Vejo que não sou tão desprendida o quanto queria, ou imaginava.
Não sou hippie.
Tenho medo de perder muita gente, muita coisa.
Nem sou tão vanguardista.
Hoje, na possibilidade de ter perdido uma carteira de identidade e um dinheirinho, me desesperei.
Achei aquele papel que nos nomeia e nos numera. Meus documentos...
Documentos que dizem quem eu sou.
Mas... Quem sou eu?
Anos mais tarde, volto com a questão.
Eu não sei.
Para onde vou?
De onde vim?
A identidade não soluciona.
Eu não sei.
Mas as pessoas já sabem.
Podem me rotular de Karla, pessoa número tal...
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